Têm circulado na internet suspeições que procuram "provar" que a Assembleia Geral Extraordinária que teve por fito destituir os membros da anterior direção do Sporting liderada por Bruno de Carvalho terá tido os resultados manipulados.
Entre os pressupostos considerados para "demonstrar" a manipulação encontramos os seguintes:
Daqui, quem levanta a suspeição extrai que o número de votos a terem que ser expressos por minuto é inverosímil (quase 50) em apenas 10 urnas. Advoga-se que não haveria tempo para cada sócio se deslocar à cabine, escolher a sua opção, dar baixa do voto e colocá-lo na urna.
Na suspeição lançada coloca-se ainda em causa a celeridade da contagem de votos que estaria concluída antes das duas da manhã o que para 14.900 votos seria um recorde face a Assembleias Gerais anteriores.
Em função deste argumentário e estando ele em circulação há vários dias, fomos tentar validar os pressupostos apresentados através de esclarecimentos obtidos junto de quem participou na organização e de muitos sócios que participaram no ato.
Eis o que apuramos.
Ou seja, votaram cerca de 2.500 pessoas por hora, cerca de 41 por minuto o que distribuido por 21 urnas, dá dois votos por minuto em cada urna.
Esta foi das votações mais simples de contar votos da história do Sporting Clube de Portugal pois dela contava apenas um boletim e duas hipóteses de voto possíveis. Não havia múltiplas listas a concurso, nem múltiplas eleições, por exemplo, a múltiplos órgãos sociais ou alineas/alterações estatutárias. Compreende-se que apesar da afluência, a contagem tenha sido simples e relativamente rápida.
Em suma, em função dos factos, pôr em causa a legitimidade dos resultados anunciados usando como pretexto os argumentos anunciados por quem levantou a suspeição não faz sentido.
Entre os pressupostos considerados para "demonstrar" a manipulação encontramos os seguintes:
- Votaram 14.900 sócios;
- As urnas estiveram abertas durante 5 horas;
- Havia entre 10 e 12 urnas.
Daqui, quem levanta a suspeição extrai que o número de votos a terem que ser expressos por minuto é inverosímil (quase 50) em apenas 10 urnas. Advoga-se que não haveria tempo para cada sócio se deslocar à cabine, escolher a sua opção, dar baixa do voto e colocá-lo na urna.
Na suspeição lançada coloca-se ainda em causa a celeridade da contagem de votos que estaria concluída antes das duas da manhã o que para 14.900 votos seria um recorde face a Assembleias Gerais anteriores.
Em função deste argumentário e estando ele em circulação há vários dias, fomos tentar validar os pressupostos apresentados através de esclarecimentos obtidos junto de quem participou na organização e de muitos sócios que participaram no ato.
Eis o que apuramos.
- Votaram de facto cerca de 14.900 sócios.
- As urnas estiveram abertas quase seis horas.
- Havia 21 urnas, organizadas por número de votos e não 10 a 12;
- Havia várias urnas para os mesmos números de votos nas situações em que havia mais sócios eleitores registados;
Ou seja, votaram cerca de 2.500 pessoas por hora, cerca de 41 por minuto o que distribuido por 21 urnas, dá dois votos por minuto em cada urna.
- Muitos eleitores não se deslocou a nenhuma cabine para pôr a cruz tendo preparado o boletim de voto que lhe foi entregue na acreditação à entrada do pavilhão ainda enquanto esperava na fila;
- Os sócios não tiveram que ser acreditados novamente junto à urna mas simplesmente tiveram que escolher a urna correspondente ao número de votos (votos que estavam inscritos no boletim que tinham recebido na entrada do pavilhão);
- Com este procedimento o ato em si de votação poderia demorar menos de cinco segundos, algo que nos foi testemunhado por vários sócios;
- Os votos foram impressos no ato da acreditação, tinham marcas especiais e foram carimbados manualmente no ato de acreditação para evitar falsificações;
- A votação decorreu à vista de todos, assim como a contagem tendo os votos sido depositados em urnas transparentes;
- O notário não se limitou a receber posteriormente os votos. Pelo contrário, acompanhou, no local, toda a operação, incluindo contagens, fazendo essa ação parte da sua atuação para certificar a votação.
Esta foi das votações mais simples de contar votos da história do Sporting Clube de Portugal pois dela contava apenas um boletim e duas hipóteses de voto possíveis. Não havia múltiplas listas a concurso, nem múltiplas eleições, por exemplo, a múltiplos órgãos sociais ou alineas/alterações estatutárias. Compreende-se que apesar da afluência, a contagem tenha sido simples e relativamente rápida.
Em suma, em função dos factos, pôr em causa a legitimidade dos resultados anunciados usando como pretexto os argumentos anunciados por quem levantou a suspeição não faz sentido.
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